quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Documentos, documentos e mais documentos

Se tem uma coisa com a qual você tem que aprender a lidar quando é gente grande é com DOCUMENTOS. E quantos. E como.

Uma amiga uma vez disse: “Ser gente grande é guardar documentos”. Uma boa representação de como todo mundo passa a ter essa consciência em algum momento, assim como eu.

Me dei conta da importância de arquivar documentos de forma minimamente organizada quando fui passar pelo meu primeiro desligamento e conseguinte contratação. De tantos itens na lista de “O que trazer”, acho que só não pediram um comprovante de tipo sangüineo.

Nessa situação, tive que resgatar documentos que eu nem sabia que seriam usados em algum momento – e aí o medo de não tê-los mais. Pânico total! Onde está a certidão de nascimento? O comprovante de escolaridade do ensino superior (e o do ensino médio!!!)? E o CPF? Aliás, alguém ainda anda com o cartão do CPF? Pois é, mas tive de achá-lo também.

Por sorte, os documentos que não são carregados para cima e para baixo na carteira todos os dias estavam esquecidos e espalhados pelo meu quarto. Boa chance para reunir todos em um só lugar e de fácil acesso. Algo como: minha pasta, minha vida. Perdê-la ou a qualquer item que ela guarda significa tensão e horas gastas para recuperar o conteúdo – o que ainda me faz ter certa preocupação sobre os cuidados a serem tomados com ela.

E a partir dessa saga toda, percebi que, assim como minha amiga comentou, se tem algo que representa ser gente grande, são esses documentos. Claro, antes alguém podia fazer o controle de todos eles. Mas agora, se eu mesma não cuidar dos originais, históricos e comprovantes (e um pouco mais), quem mais vai tê-los? E só lembrar o trabalho que dá tirar segundas vias ou entrar em contato com estabelecimentos para achar as informações necessárias que já dá dor de cabeça.

Mas afinal, por que tantos pensamentos em torno desse assunto? Bom, se os símbolos nos revelam alguma coisa, quem sabe se os documentos não são símbolos que servem para nos mostrar que somos os únicos responsáveis por nós mesmos? Se a resposta for sim, perceber isso é mais um passo para realizar que você cresceu e está no mundo de “gente grande”.

Um comentário:

  1. Definitivamente a parte que eu mais odeio em ser "gente grande" é a burocracia! Me "dá nervoso" só de pensar... Aguarde até você ter que fazer seu próprio imposto de renda, vc vai querer morrer!!! E o pior é que é TODO ano!!! Desculpe se não fui muito otimista... rsrsrs Beijos, Bel

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